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Proteção de dados na hotelaria: Como garantir a segurança dos dados do hóspede?

A automação dos processos e a utilização cada vez maior da internet como infraestrutura para o relacionamento entre hóspedes e hotéis são alguns fatores que tornaram a proteção de dados uma das prioridades no setor. 

Com o avanço da tecnologia digital, ainda mais em tempos de maior comunicação remota, os hotéis passaram a dispor de uma série de equipamentos e ferramentas de gestão hoteleira, com a promessa de tornar as operações mais eficientes no ambiente online. 

Apesar de convenientes, as estruturas de serviços e armazenamento das informações online facilitaram o acesso a dados. Por isso, a importância da segurança da informação 

O que os hotéis podem fazer nesse sentido para garantir a proteção de dados dos seus hóspedes? O que normas como LGPD significam para o seu negócio? E quais medidas práticas os estabelecimentos podem tomar para aumentar a privacidade e proteção de dados e melhorar a reputação da marca? 

Confira neste artigo! 

Importância da proteção de dados na segurança hoteleira 

Tornou-se prática comum os consumidores buscarem opções de hospedagem diretamente nos sites dos hotéis de seu interesse. 

Esse cenário também fomentou novas ameaças de segurança hoteleira e vulnerabilidades. Caso não sejam bem gerenciadas, podem causar prejuízos gigantescos à imagem do seu hotel. 

Por isso, a segurança de dados na hotelaria deixou de ser um diferencial e se tornou essencial.  

Cabe ressaltar ainda que, hotéis que possuem uma Política de privacidade e proteção de dados em vigência, conseguem prevenir e corrigir as falhas antes que elas ocorram. Além disso, permite manter a rede atualizada com as últimas tecnologias para manter o ambiente online seguro.  

Esse diferencial competitivo aumenta ainda mais e o hotel passa a ser uma referência de mercado. Sabe por quê? Os clientes ou interessados na hospedagem que buscam proteção de dados como um diferencial para fechar negócios escolherá o hotel que mais se aproximar da satisfação das necessidades que buscam. 

Setores mais expostos da proteção de dados na hotelaria

Nesse tópico abordaremos quais são os três pontos mais expostos da segurança e da proteção de dados. São informações que merecem a atenção mais urgente. Veja: 

Ponto-de-venda (PDV / POS) 

Os sistemas PVD são os pontos de contato mais sensíveis para a privacidade e proteção de dados. É o local em que são realizados os pagamentos, na maioria das vezes por meio eletrônico 

Portanto, é por onde passam dados pessoais, confidenciais e bancários dos clientes. E mais: é por onde também parte uma conexão com toda a rede do hotel. 

Redes Sem Fio (Wi-Fi) 

Nos dias de hoje, é muito comum ter Wi-Fi nos hotéis e pousadas, porém muitos não se preocupam em garantir a segurança dessas ferramentas, mesmo sendo muito importante.  

Se as redes Wi-Fi do hotel não estiverem protegidas adequadamente, os cibercriminosos conseguem realizar login na rede e acessar os arquivos sem serem percebidos 

Sendo assim, muito mais do que apenas pensar em uma boa senha para a rede,  é importante investir em técnicas cada vez mais avançadas a fim de aplicar medidas de segurança da informação mais aprimoradas. 

Equipe do Hotel 

O terceiro ponto mais vulnerável em uma operação de hotel é sua equipe 

Seja o recepcionista, um agente de reservas ou um contador no back-office, os atacantes veem a equipe como oportunidade para obter informações privadas e acessar por meio de estratégias enganosas. 

Como se adequar à Lei geral de proteção de dados? 

Um tema que está diretamente ligado à segurança hoteleira é a Lei Geral de Proteção de dados, também designado como LGPD 

Para os hotéis que desejam estar conectados às novas demandas do mercado, é importante compreender as normas obrigatórias de proteção de informações para melhor se adaptar o hotel a um cenário mais seguro. 

A lei foca em temas que deixam claro a responsabilidade das empresas no gerenciamento de conteúdos particulares, de modo a fornecer maior segurança para o titular das informações. 

Uma das especificações da lei determina que as organizações deverão solicitar apenas os dados que precisam para prestar serviços ao usuário.  

Ainda, a coleta de dados dependerá do consentimento do titular, o que gera total autonomia para que o usuário possa exercer autoridade sobre a gestão das suas informações. 

Portanto, é possível perceber que a Lei Geral de Proteção de Dados na hotelaria induz grandes transformações nos processos de gestão e tratamento de dados. Além disso, possibilita uma maior segurança e transparência aos usuários.  

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Um teclado com um botão verde escrito "data protection"

Práticas eficazes para segurança hoteleira 

Agora que você já sabe a importância da proteção de dados e os setores mais expostos a riscos de Segurança da Informação em hotel, chegou o momento de conhecer maneiras práticas de melhorar a segurança hoteleira. Vamos lá? 

1. Informe o hóspede toda e qualquer movimentação de informações 

Um dos compromissos que seu hotel pode ter é o de deixar seu público a par de todas as movimentações referentes aos seus dados. Transações com o compartilhamento desses dados, por exemplo, deverão ter o consentimento do hóspede para acontecer. 

2. Estabeleça um procedimento padrão para coleta de dados 

A adoção de um procedimento padrão para a coleta de dados possibilita que as informações adicionadas nos sistemas sejam muito mais confiáveis e fáceis de serem utilizadas pelos colaboradores. 

Assim, todos as áreas do seu hotel (marketing, vendas, recepção etc.) conseguirão captar, estruturar, processar e analisar as informações na base de dados, devidamente. 

3. Ofereça treinamento em segurança hoteleira 

Não saber como operar equipamentos, sistemas e aplicativos, enfim, os recursos de informática, coloca em risco a segurança da informação. E o desconhecimento de técnicas de proteção, também. 

Por isso, proporcionar treinamentos nas novas tecnologias e/ou recursos de segurança hoteleira para toda equipe, mesmo os departamento que não têm envolvimento direto com a criação e manuseio da base de dados do hotel, é uma boa prática. 

4. Proteja as redes internas da propriedade 

Deixar de cumprir com as regras da política de segurança da informação ou com os procedimentos internos do hotel, por mera negligência, pode custar caro. 

Portanto, recomendamos utilizar as tecnologias e soluções Wi-Fi mais recentes que têm ferramentas integradas para ajudar a impedir atividades maliciosas. Essas tecnologias, chamadas IPS (Intrusion Prevention Systems), identificam atividades potencialmente maliciosas e as bloqueiam automaticamente. Tudo sem intervenção humana. 

Além disso, certifique-se de separar as redes sem fio usadas pelos hóspedes daquelas de uso interno, como por funcionários e/ou sistemas de computadores de propriedade.  

Dependendo do porte do hotel, vale a pena considerar a parceria com uma consultoria de TI e / ou empresa de gerenciamento. 

5. Fique atento às senhas  

Essa dica é simples, mas muito útil: escolha suas senhas de maneira inteligente e estratégica.  

Opte por uma uma senha difícil para uma parte não autorizada adivinhar, mas fácil de lembrar é a sugestão aqui. Ademais, exija senhas exclusivas para cada sistema. Se você usar a mesma senha da sua conta de email que outros sistemas (como o Sistema de Gestão Hoteleira), um invasor poderá fraudar / roubar seu nome de usuário e senha de email e, em seguida, tentar as mesmas credenciais no seu PMS

6. Faça cópias de segurança 

O tão conhecido backup — ou cópia de segurança — é um mecanismo fundamental para garantir a disponibilidade da informação, caso as bases onde a informação esteja armazenada sejam danificadas ou roubadas. 

O backup pode ser armazenado em dispositivos físicos — servidores de backup, CD, pendrive, HD externo — ou em nuvem. 

O mais importante é que haja pelo menos duas cópias das bases de dados, armazenadas em locais distintos da instalação original. Ou seja, ambas guardadas em locais seguros fora do prédio da sua empresa. 

7. Detecte vulnerabilidades de hardware e software 

Os hardwares — e os sistemas e aplicativos — softwares ­— passam por evolução tecnológica contínua e precisam ser substituídos periodicamente. E a sua aquisição leva em conta os aspectos técnicos e de qualidade, não podendo se nortear apenas pelo quesito preço. 

Por isso, sempre que você adquirir uma nova tecnologia, defina uma “vida útil” para que você possa fazer o orçamento pensando em substituições ao longo do tempo. Dessa forma, você define as expectativas e pode levar seu cronograma de substituição ao orçamento de longo prazo. 

Também é importante manter todos os computadores atualizados usando os patches de segurança mais recentes oferecidos pelo próprio sistema operacional (Microsoft, Apple etc.), bem como qualquer software que eles possam ter instalado. 

Garanta a proteção de dados do seu hóspede ao processar pagamentos 

A Omnibees desenvolveu uma solução eficaz de pagamentos para hotéis, conhecida como Bee2Pay. Você já conhece? 

O objetivo é fornecer total segurança ao ecossistema de pagamentos, garantindo a confidencialidade de dados pessoais e bancários dos clientes. 

A solução também permite automatizar a cobrança de todas as reservas feitas por cartão de crédito, de acordo com as regras tarifárias (emissão, penalidade e check-in), evitando erros ou não cobranças.  

O que achou dessa solução para proteger os dados do seu hóspede e garantir a automatização das cobranças?  

 Gostei! Quero saber mais sobre o Bee2Pay. 

Agora é com você! 

Aproveite nossas dicas para dar início ao plano de proteção de dados da sua propriedade. 

Lembre-se de que cada hotel tem uma experiência diferente e, se você tiver alguma dúvida sobre uma situação específica, consulte profissionais de segurança, advogados, consultores, ou outros profissionais do setor.  

Sucesso!

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